Imagens de câmeras de segurança da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes , o PB1, mostram o momento em que o portão da unidade prisional foi explodido. O vídeo mostra o momento em que um homem mascarado aparece e coloca os explosivos no local.
A ação criminosa aconteceu no último dia 10 de setembro e um grupo foi preso no mesmo dia, suspeito de organizar o resgate de detentos. No total, 92 homens escaparam do presídio de segurança máxima.
Uma operação desencadeada na última semana levou a prisão de um agente penitenciário e mais quatro pessoas. Eles são suspeitos de participar de uma esquema de comercialização de celulares dentro da unidade prisional, o que pode ter facilitado a organização do ataque do dia 10.
O caso
De acordo com o tenente coronel Sérgio Fonseca de Souza, secretário de Administração Penitenciária do Estado, a ação criminosa teve como alvo o resgate dos detentos Romário Gomes da Silveira, conhecido como "Romarinho", Ivanilson Pereira de Macedo e Antônio Arcênio de Andrade Neto, todos suspeitos de assalto e explosão a carro-forte e presos pela Polícia Militar da Paraíba no dia 6 de agosto deste ano, na cidade de Lucena.
“O que aconteceu no PB 1 foi uma ação pontual. O objetivo principal foi resgatar Romarinho, chefe do grupo criminoso. A incursão dos homens que efetuaram o resgate na unidade prisional aconteceu com uso de armamento de calibre restrito, como fuzil 556 e 762 e .50, explosivos, além alicates para retirada dos cadeados que davam acesso à cela, no Pavilhão 2. O preso Livaci Muniz da Silva, também envolvido na ocorrência em Lucena, não foi resgatado”, disse o secretário, reforçando que Romarinho já foi preso duas vezes na Paraíba e será preso novamente.
O tenente coronel Sérgio Fonseca de Souza ainda informou que os alicates utilizados para a fuga de Romário, Ivanilson e Antônio foram usados por outros presos do PB1, que violaram cadeados e fugiram a pé pela mata.
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