As duas sobreviveram ao massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, naquela manhã sangrenta de 7 de abril de 2011. A outra irmã delas, Milena, não. Foi morta com outros 11 adolescentes pelo ex-aluno Wellington Menezes.
Eu sabia que os colégios não tinham aquela segurança, mas, ainda assim, eu acreditava que o caso de Realengo seria isolado, que não haveria outro parecido. Mas, houve em Goiás (em 2017), no Paraná (em 2018) e agora em São Paulo. Dá medo porque já ocorreram muitos casos. Quanto tempo vai demorar para perceberem que algo tem que ser feito para que isso não aconteça mais? — indagou Helena.
Desde a tragédia que levou Milena, a Tasso da Silveira passou por mudanças: foi reformada e trocaram até mesmo o local de entrada dos estudantes. Câmeras de segurança estão espalhadas por todo canto pela entrada, pátio, corredores e até sala de aulas. Tudo monitorado em um painel de controle. Guardas municipais circulam pelo colégio em todos os turnos, todos os dias. Acompanham, junto a um funcionário da escola, a entrada e saída dos alunos.
O Globo
0 Comentários