Vítima de massacre, Marilena é velada em igreja de Suzano e será enterrada nesta sexta

O corpo de Marilena Ferreira Umezu, coordenadora pedagógica e vítima do massacre da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, será enterrado nesta sexta. O enterro foi adiado, pois a família esperava a chegada de um filho da vítima, que mora na China. A previsão é que o corpo seja enterrado às 10 horas da manhã no Cemitério São Sebastião.
O filho chegou acompanhado da mulher e do neto da vítima na Igreja Matriz de Suzano onde o corpo é velado em Suzano, por volta das 7h40. O filho veio escoltado por um carro da Polícia Civil do aeroporto.

De acordo com a polícia, a coordenadora da escola foi a primeira pessoa a ser baleada. Marilena, de 59 anos, era uma defensora dos "livros como melhor arma para salvar o cidadão". Os dois autores do massacre, um rapaz de 17 anos e outro de 25, eram ex-alunos da escola. A professora sorriu ao revê-los cruzando o portão de entrada do colégio onde trabalhava há mais de 10 anos. Mas eles responderam com tiros.

Assim como outras cinco vítimas, o velório de Marilena começou na Arena Suzano, por onde passaram 15 mil pessoas ao longo da quinta-feira (13) e foi transferido para a Igreja São Sebastião. Todas as outras vítimas foram enterradas ainda na quinta.
Segundo Camile Rocha, Marilena usava a experiência de vida para ouvir e aconselhar os jovens.

Sete vítimas dos massacres foram enterradas na quinta-feira (13), cinco delas no Cemitério São Sebastião: os estudantes Samuel Melquiades de Oliveira Silva, de 16 anos; Kaio Lucas da Costa Limeira, de 15 anos; Caio Oliveira, também de 15; Cleiton Antônio Ribeiro, de 17 anos, e a inspetora Eliana Regina de Oliveira Xavier, de 38 anos.
Outras duas foram enterradas no Cemitério Colina dos Ipês: Jorge Antônio de Moraes, tio de um dos assassinos, e Douglas Murilo Celestino, de 16 anos.

Os assassinos foram enterrados no mesmo horário, também em Suzano, mas em cemitérios diferentes. Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, no Cemitério São Sebastião, e Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, no Cemitério São João Batista.

G1

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