A família foi encontrada morta no dia 22 de maio num apartamento alugado em Santiago por meio de uma plataforma digital.
Os seis tinham viajado para o Chile para comemorar o aniversário de uma das vítimas, uma adolescente de 15 anos. As vítimas morreram de intoxicação por monóxido de carbono, conforme laudo emitido por autoridades chilenas.
Os corpos chegaram a Santa Catarina por volta das 18h45 desta segunda (3) no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, informou o advogado da família, Mirivaldo Campos.
Eles chegaram em dois voos comerciais. Depois, foram levados para uma funerária a fim de serem preparados para as cerimônias fúnebres.
As vítimas são dois casais e os dois filhos adolescentes de um deles. Cinco são de Biguaçu e uma mulher é de Mato Grosso. Um dos casais com os filhos moravam no bairro São Miguel, em Biguaçu. O outro casal morava em Hortolândia, em São Paulo. As seis vítimas são:
Fabiano de Souza, 41 anos (pai dos adolescentes e marido de Débora. Trabalhava como pedreiro e pescador);
Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos (mãe dos adolescentes e mulher de Fabiano. Trabalhava como coordenadora pedagógica em uma creche no bairro Estreito, em Florianópolis);
Karoliny Nascimento de Souza, 14 anos (filha de Fabiano e Débora. Completaria 15 anos nesta semana e estudava no 1º ano do Ensino Médio, em Florianópolis);
Felipe Nascimento de Souza, 13 anos (filho de Fabiano e Débora. Estudava no 9º ano do ensino fundamental, em Biguaçu);
Jonathas Kruger Muniz, 30 anos (catarinense, irmão de Débora e marido de Adriane, que residia em Hortolândia. Era chefe do Departamento Pessoal do Instituto Adventista de Tecnologia e estava de férias);
Adriane Padilha Kruger (mato-grossense, mulher de Jonathas e morava em Hortolândia. Era formada em engenharia civil).
Investigação
A polícia chilena investiga se houve negligência no atendimento à família brasileira. No dia 24 de maio os Carabineiros do Chile, que equivalem à Polícia Militar, admitiram que o socorro às vítimas demorou a chegar e abriram uma apuração interna para apurar a conduta de um subtenente envolvido na ocorrência.
G1
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