A filha do auditor fiscal e empresário, Paulo Germano Teixeira de Carvalho, desabafou em entrevista exclusiva à TV Arapuan, na tarde desta terça-feira (27) e contou que já sentia que o irmão queria matá-la. Ela revelou ainda que movida pelo ódio ao irmão adotivo, foi até o local onde ele deixou o carro e apedrejou o veículo.
“Sempre soube que eu estava correndo risco de vida, como queima de arquivo, por medo de eu descobrir tudo”, disse.
O delegado Hugo Helder contou nesta terça-feira (26), que outro suspeito do crime contou que filho adotivo do empresário teria não apenas mandado matar o pai, como participado ativamente do crime, chegando a atirar e chutar o homem já caído no chão.
“Ele achou que fosse ser um crime perfeito porque não ia ser pego e quando passasse uns dois ou três meses ia fazer a queima de arquivo”, acusou.
A jovem disse que as investigações apontaram que o plano do irmão já a incluía desde o início, citando a fala do suspeito de ser o executor do crime ao delegado.
“Senti ódio” – disse ao descobrir que o irmão planejava matá-la também – “eu não o perdoo nunca. Ele destruiu minha vida, assassinou o meu pai”.
A filha da vítima também contou que o suspeito tentou ludibriá-la ao apressar a documentação do inventário. “Ele mostrou uma planilha com tudo o que meu pai supostamente tinha, só que tudo já roubado por ele”, afirmou.
O homem foi preso quando chegava ao trabalho em um depósito de material de construção nesta segunda-feira (26) e deixou o carro no local. Logo depois o veículo foi apedrejado, sem remorsos, a jovem disse que sabia do fato, dando a entender que teria participação no ato. “O carro não é dele, foi dado pelo suor do meu pai. A vida inteira ele deu uma vida boa para ele e para mim e ele tinha o carro sem dar um real, [apedrejamento] era o mínimo”
Diario da Paraiba com TV Arapuan
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