PF prende ex-executivo da Odebrecht em nova fase da Lava Jato que investiga propina a ex-ministros

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (21) a 63ª fase da Operação Lava Jato. Segundo a PF, são cumpridos dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia.

(CORREÇÃO: na publicação desta reportagem, o G1 errou o nome de um dos alvos de mandado de prisão. Em vez de Newton de Souza, a ordem de prisão é para Nilton Serson. A informação foi corrigida às 7h14)

G1 apurou que os alvos de prisão são o ex-executivo da Odebrecht Maurício Ferro e o advogado Nilton Serson.

Até as 7h, apenas Ferro, ex-diretor jurídico da Odebrecht, tinha sido preso. Segundo a PF, esta fase investiga a suspeita de pagamentos periódicos por parte da Odebrecht a dois ex-ministros identificados na planilha da empreiteira como "Italiano" e "Pós-Itália".

O pagamento da propina tinha como objetivo, entre outras coisas, a aprovação de medidas provisórias que instituiriam o programa chamado de Refis da Crise.

De acordo com a PF, as investigações apontam que a propina teria sido entregue a um casal de publicitários para dissimular a origem do dinheiro.

Os mandados apuram crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Federal, foi determinado o bloqueio de R$ 555 milhões dos investigados.

Esta reportagem está em atualização.

G1

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