Policiais negam confronto e dizem não ter agredido torcedor da PB no RN

Policiais militares do Rio Grande do Norte, que fizeram a segurança do jogo Globo-RN x Botafogo-PB, no dia 10 deste mês, pela Série C do Campeonato Brasileiro, negaram ter entrado em confronto com torcedores organizados do Belo durante o tumulto que resultou na morte de Eduardo Feliciano Justino da Silva, de 27 anos. Ele teria sido espancado por policiais no lado de fora do estádio Barretão e morreu em um hopistal local posteriormente, supostamente, por conta dos ferimentos.

A delegada Karen Lopes, da Polícia Civil em Ceará-Mirim-RN, informou que ouviu 23 policiais militares nessa segunda-feira (19), mas outros dez ainda vão prestar depoimento. Contudo, nenhum dos ouvidos confessou ter praticado agressões contra torcedores e contaram que apenas fizeram um cordão de isolamento para evitar a invasão ao estádio.

“Nenhum dos policiais assumiu ter praticado agressões contra o torcedor morto ou qualquer outro. Em resumo, eles disseram que foram alertados da invasão e apenas se deslocaram ao local, fazendo um cordão de isolamento no muro e que isso foi suficiente para dispersar os torcedores sem nenhum confronto físico ou com uso de armas”, disse a delegada.

O relato dos policiais, porém, contrasta com depoimentos de torcedores que estavam presentes no local no momento da ação. Os relatos foram de uso de cassetetes, spray de pimenta, tiros de bala de borracha e bomba de efeito moral.

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Diario da Paraiba


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