Em meio a pandemia, presidente do Coren PB cobra que Poder Público respeite categoria

Após várias reuniões e videoconferências entre Ministério Público do Trabalho (MPT), Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren PB), Governo do Estado da Paraíba e Prefeitura de João Pessoa, a presidente da autarquia, Renata Ramalho, lamentou que nem a isonomia, tampouco a gratificação de 40% para os profissionais que estão na linha de frente foi implantada.

“A realidade é que infelizmente neste período de pandemia os gestores não estão enxergando os profissionais de enfermagem como profissionais necessários e insubstituíveis nesse processo dos cuidados. São dez plantões em uma UTI, com pacientes confirmados, carga viral imensa, para receber 900 reais técnicos e 1.125 reais os enfermeiros. Não sei onde isso vai parar”, desabafou Renata.

Renata lembrou ainda dos muitos profissionais de Saúde que estão adoecendo e até chegando a óbito em meio a pandemia do COVID-19. “ É tudo muito triste, os profissionais estão adoecendo, sem ter o menor reconhecimento. Não tem insalubridade, isonomia salarial em relação ao processo seletivo. Enfim, nossa categoria não é escutada”, lamentou.

O Coren PB apresentou impugnação nos processos seletivos tanto para a Prefeitura de João Pessoa quanto para o Governo do Estado, mas não tiveram seus pleitos atendidos.

Assessoria

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