Para atender esta nova tendência, o portal MercadoErotico.org idealizou a Universidade do Prazer. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma plataforma que disponibiliza diversos cursos online sobre sexualidade, ministrados por sexperts de todo o país.
Inicialmente, o projeto seria lançado no mês de junho. Mas Julianna Santos, co-coordenadora da Universidade, explica que o lançamento foi adiantado em função da quarentena. “No começo do isolamento social, vários terapeutas nos sinalizaram que estavam lotados de clientes em busca de informações”, conta.
Os cursos
Por enquanto, como a plataforma foi lançada antes do esperado, o único curso disponível é o Massagem Tântrica e Aprimoramento Sexual, ministrado pelo terapeuta tântrico Diego Zahori. Nele, os alunos aprendem a desbloquear seu potencial orgástico para sentir todo o prazer que seu corpo é capaz de dar.Mas, de acordo com Julianna, vários outros cursos estão sendo finalizados e serão lançados até o mês de junho. Alguns exemplos de temas são dança sexy para homens e mulheres, culinária afrodisíaca, vibradores, uso terapêutico de sex toys e BDSM.
Em média, os cursos terão de seis a 10 vídeo-aulas com material de apoio. Os alunos podem comprar tanto o curso inteiro como os módulos separadamente. A co-coordenadora também garante que, conforme forem lançando novos cursos, terão também mais aulas inaugurais gratuitas com os especialistas.
Curso = terapia?
Ainda que os cursos ajudem muito no autoconhecimento e descoberta da sexualidade, eles não substituem uma consulta com um terapeuta sexual. Julianna argumenta que eles funcionam como um ponto de partida para quem procura ajuda.“Com a quarentena e o isolamento, as pessoas estão se deparando com conflitos internos de forma forçada e tendo que aprender a lidar com eles. Sejam solteiros ou casados. E nessa fase muitas vezes não há como frequentar uma terapia, então os cursos podem auxiliar”, explica.A idealizadora ainda enfatiza o quanto é importante cuidar da própria sexualidade – que foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como aspecto fundamental da qualidade de vida humana.
“Temos que aproveitar este tempo livre para nos reprogramar e colocar a sexualidade nos trilhos. Isso vai ajudar, inclusive, a retomar a vida com mais energia quando tudo voltar ao normal”, finaliza.
Metropoles
0 Comentários