Desde a saída de Jesus e do início da busca pelo novo treinador, os holofotes ficaram mais nas notícias de fora do campo, mas no dia a dia do CT a sensação é de que a missão de não mudar a rotina de trabalho intenso foi concluída com sucesso, sem "luto" pela saída do mister.
Os jogadores combinaram de manter a cobrança alta e não deixar o ritmo baixar nas atividades. Os treinos foram "pegados", com alta intensidade, como se fossem jogos.
O trabalho do técnico do sub-20 Maurício Souza, responsável pelos treinos, foi elogiado pelos jogadores por sua forma de condução. Embora com metodologia diferente, buscou manter a filosofia deixada por Jorge Jesus.
Mesmo na Europa, o vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel ficaram em contato constante com o supervisor Gabriel Skinner para acompanhar tudo o que foi feito no Ninho.
Ajudou bastante na manutenção da alta intensidade das atividades a presença do preparador físico Roberto Oliveira, o Betinho, que teve grande convivência com a comissão técnica de Jesus. Ele pôde auxiliar Mauricinho no desenvolvimento do trabalho de campo.
Quando foi comunicado que seria o responsável por comandar o treino neste período, o treinador recebeu respaldo total de Marcos Braz para desenvolver seu trabalho e levar da base os profissionais que desejasse. Foram três.
Filipe Luís, que teve um lesão na panturrilha, e Rafinha, que teve uma torção no tornozelo, ainda estão em processo de recuperação e a tendência é de que não participem do jogo treino. O lateral-esquerdo já faz atividade com bola.
A expectativa é de que a partir do início da próxima semana Domènec Torrent já possa começar seu trabalho em campo. O Flamengo estreia no Campeonato Brasileiro no dia 9 de agosto, contra o Atlético-MG.
Filipe Luís em trabalho físico no treino de quinta-feira — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Globo Esporte
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