Mais uma polêmica envolvendo a Superintendência de Trânsito tomou conta das ruas de Itaporanga. Desta vez, o prefeito Divaldo Dantas cortou todas as gratificações dos agentes de trânsito, que receberam seus vencimentos nesta quinta-feira (30) com uma redução de mais de R$ 600.
De acordo com um agente de trânsito, que pediu reserva do seu nome, por temer ainda mais retaliações, o corte das gratificações é um ato de pura perseguição do prefeito Divaldo Dantas.
O agente afirma não haver nenhuma justificativa plausível para a postura do gestor, uma fez que, mesmo durante todo período de isolamento social, os servidores da Superintendência exercem normalmente suas funções, seguindo, por exemplo, escalas de plantões em barreiras sanitárias instaladas no município para conter a propagação do coronavírus.
Ainda segundo os agentes, o corte das gratificações seria uma retaliação a ação movida pelo sindicato da categoria contra o projeto da prefeitura que pretende acabar com a Superintendência de Trânsito da cidade.
Nessa quarta-feira (29), a juíza Hyanara Torres Tavares de Souza, juntamente com o Ministério Público Estadual, através de uma Ação Civil Pública, decidiu que o projeto de Lei de desmunicipalização do Trânsito de Itaporanga, que foi enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Divaldo Dantas, deve ser retirado da pauta de Sessão Ordinária e não poderá ser votado pelos vereadores.
O projeto visa acabar com a Superintendência Itaporanguense de Transportes e Trânsito Urbano (SITTRANS) e com o Fundo Municipal de Transporte e Trânsito Urbano, instituídos por Lei municipal. De acordo com o prefeito, o objetivo era acabar com uma suposta ‘Fábrica de Multas’ e utilizar os recursos gastos na superintendência para combater os efeitos da Pandemia da Covid-19 no município.
O curioso é que a tentativa do prefeito de acabar com a Superintendência de Trânsito ocorre às vésperas das eleições municipais e após o órgão faturar R$ 1,2 milhões de janeiro de 2017 a maio deste ano.
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