A Caixa Econômica Federal inicia neste sábado (17) o pagamento da quarta parcela do auxílio emergencial. Atualmente, o programa contempla 37 milhões de brasileiros. Recebem hoje, por meio de depósito em conta digital, cerca de 2,2 milhões de beneficiários nascidos em janeiro.
O valor médio continua em R$ 250, exceção às mulheres chefes de família, que recebem R$ 375, e as pessoas que moram sozinhas, R$ 150.
A grana, disponível pelo aplicativo Caixa Tem, pode ser usada para pagar contas de serviços essenciais e fazer compras até a liberação do saque, que para os aniversariantes do primeiro mês do ano ocorrerá em 2 de agosto.
O grupo de hoje faz parte do ciclo 4 do programa emergencial, que teve o calendário antecipado pelo governo federal em sete dias na última quinta-feira (17). Este é a última etapa antes das três parcelas extras autorizadas pelo governo federal em meio à pandemia.
A expectativa do governo é ganhar tempo para o avanço da vacinação contra a covid-19, além de preparar uma ampliação do programa Bolsa Família, com pagamentos no valor de R$ 300.
Veja o calendário de depósitos da 4ª parcela
Veja o calendário de saques da 4ª parcela
Para o público do auxílio emergencial incluído no Bolsa Família, nada muda. Os repasses continuarão sendo feitos de acordo com o calendário habitual do programa. Em julho, o início dos depósitos será nesta segunda-feira (19) para quem tem Número de Identificação Social (NIS) com final 1.
Segundo o Ministério da Cidadania, somando as três primeiras etapas de pagamentos, o investimento federal chegou a R$ 26,3 bilhões, incluindo todos os públicos, num total de 114,09 milhões de transferências.
Contestações
As pessoas que tiveram o auxílio emergencial cancelado devido à revisão mensal de julho têm até o dia 22 para contestar a decisão. Para verificar a possibilidade de retomar o pagamento do benefício, o beneficiário deve entrar no site https://consultaauxilio.cidadania.gov.br, verificar se há parcela com a situação cancelada e clicar no botão “contestar”.
Se a razão que motivou o cancelamento permitir contestação, o registro do cidadão será reanalisado pela Dataprev e o trabalhador poderá voltar a receber, caso o recurso seja aprovado.
Agência Brasil
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