O empresário Alexandre Santiago, segundo suplente do candidato impugnado ao senado, Ricardo Coutinho (PT), possui uma estreita e frutífera relação com parlamentares paraibanos. Para que se tenha uma ideia, o Hospital Nova Esperança, que pertence ao grupo Facene/Famene do qual Alexandre é sócio, já teve destinados recursos da ordem de R$ 11.666.128,00, em sete emendas entre individuais, de relatoria e de bancada. A instituição de ensino privada é conhecida como “a mais cara do Nordeste”.
Entre os parlamentares que destinaram emendas estão: o candidato a deputado federal, Frei Anastácio (PT), com R$ 1,3 milhões, o senador e candidato ao governo, Veneziano Vital (MDB), com R$ 300 mil e a senadora Nilda Gondim (mãe de Veneziano) R$ 53,2 mil, entre outros.
Sem histórico de candidaturas, chama a atenção a presença do empresário do ramo de ensino privado na política partidária.
Na Paraíba, quem já teve mandato no senado e possuía escolas particulares é Ney Suassuna, que chegou a ser acusado pelo MP de participar da famosa “Máfia dos Sanguessugas”, sendo posteriormente inocentado por falta de provas.
O segundo suplente de RC foi citado (ontem) pela imprensa nacional por omitir bens (um avião) da sua declaração de bens.
CNews