O plano audacioso do PL para conquistar mais de mil prefeituras nas eleições deste ano está detalhado em uma das paredes de uma sala na sede do partido, em Brasília.
Um imenso quadro branco exibe o passo a passo do projeto que é calcado no poder de transferência de votos do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Inelegível e pela primeira vez sem ocupar um cargo político desde 1989, Bolsonaro, com mais tempo livre do que nunca, testará novamente sua força como cabo eleitoral.
A polarização — estimulada também pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário político — tende a fazer diferença nas grandes cidades. A questão é sobre qual será o impacto do “terceiro turno” nos médios e pequenos municípios. Nesses eleitorados, o posicionamento ideológico não é o fator decisivo para a escolha do voto.
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