Alvo de perseguição política, advogada declina de convite para integrar Comissão Eleitoral da OAB-PB

 


A advogada Eliana Caldas, com mais de duas décadas de carreira, foi alvo de postagens e matérias que tentam desqualificá-la, desde que foi nomeada para a Comissão Eleitoral da OAB-PB. Diante das acusações totalmente descabidas de suposta parcialidade antes mesmo de ter praticado qualquer ato na Comissão, ela atribuiu os fatos a perseguição política e afirmou que decidiu declinar do convite para não prejudicar o processo eleitoral da Instituição que faz parte. “Sou vítima de perseguição, mas não quero que esse debate atrapalhe a eleição da entidade que faço parte, respeito e colaboro para a construção diária”, disse.

A jurista foi vítima de um pedido de impugnação feito por integrante da chapa encabeçada por Paulo Maia, que imediatamente divulgou na mídia, demonstrando o caráter totalmente panfletário da impugnação. Ela afirmou que sempre pregou a ética, a independência e o respeito, mas o fato de ser mulher e ter conduta firme motivou os ataques.

“Sou advogada desde 1999 e não tenho nada que desabone a minha conduta. Faço tudo de acordo com a legislação. Fui chamada para comissão porque sabem que sou rígida e não deixaria jamais tumultuar o pleito da nossa instituição. Não vou admitir ser tachada por uma acusação totalmente descontextualizada”, relatou.

A controvérsia surgiu em torno de uma mensagem que teria sido enviada por ela num grupo de WhatsApp em 2021, quando apoiava uma chapa contrária a Paulo Maia e a Harrison Targino, que compunham o mesmo agrupamento. De acordo com a advogada, o material está sendo usado de forma manipulada para atacar sua reputação.

“Estão pegando uma conversa fora de contexto para colocar em xeque minha lisura na participação da comissão. É tão descabido querer usar isso contra mim, que minha posição à época era contra os dois candidatos que estão na disputa”, lamentou.

Perseguição - A advogada Eliana Caldas atribui a discórdia à perseguição política, pelo fato de ter sido testemunha em um processo contra um integrante da chapa de oposição.

A advogada reafirma que sua conduta sempre esteve em conformidade com a legislação e que nunca agiu de forma a comprometer sua integridade profissional. "Tudo o que faço é dentro dos limites legais, nunca saí da linha em nada. Minha trajetória profissional fala por mim, não há qualquer fato que coloque minha ética em xeque”, afirmou.

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