A juíza Virgínia Gaudêncio, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, determinou, nesta quarta-feira (5), a emissão de um novo mandado de prisão preventiva contra o médico Fernando Cunha Lima, acusado de abusar de crianças durante consultas médicas. Este é o segundo mandado de prisão expedido contra o profissional, sendo que o primeiro foi autorizado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba em novembro do ano passado. Apesar das ordens de prisão, Cunha Lima permanece foragido.
De acordo com a decisão da magistrada, à qual o Blog Wallison Bezerra teve acesso, a prisão preventiva de Cunha Lima é necessária para garantir a ordem pública. A juíza argumenta que, ao se manter foragido em outro processo, o acusado demonstra uma intenção clara de evitar a aplicação da lei penal, o que representa uma ameaça à instrução processual e à execução de uma eventual pena.
Na decisão, a juíza destaca a gravidade das acusações e as consequências do crime, afirmando que tal conduta exige uma resposta proporcional do Estado para assegurar a ordem pública e evitar novos delitos. “O comportamento do réu ao se esquivar da ação judicial evidencia seu desinteresse em cumprir com as determinações da Justiça, aumentando o risco de sua fuga e a possibilidade de reincidência”, disse.
Dessa forma, com base no artigo 312 do Código de Processo Penal, a juíza decretou a prisão preventiva de Fernando Cunha Lima, reforçando a necessidade de garantir a aplicação da lei penal e evitar novos crimes.
Relembre o Caso
Fernando Cunha Lima está sendo investigado por suspeitas de abuso sexual de crianças, com o primeiro caso denunciado envolvendo uma menina de nove anos. Segundo a mãe da vítima, o crime teria ocorrido em seu consultório médico em João Pessoa no dia 25 de julho. Após a consulta, a mãe registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Posteriormente, Gabriela Cunha Lima, a sobrinha do médico, também denunciou o suspeito publicamente. Um novo inquérito policial foi aberto para investigar novas denúncias de estupro de vulnerável supostamente cometidas pelo pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de abuso sexual infantil.
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